segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quando Um Porco Uniu Pessoas

Nunca um Porco uniu tanta gente como aconteceu no último sábado. Não falo de gente que, normalmente, se encontra no mesmo bairro, no mesmo bar, na mesma sede política ou nas mesmas salas de reunião. Não falo de gente que fala a mesma linguagem profissional, nem falo de gente que goste do mesmo tipo de mulher (ou de pessoas que gostam de mono, bi, ou poligamia), de gente que tem a mesma província como terra natal. Não falo de gente unida por um Porco habituada aos mesmísmos. Não falo de gente da mesma religião… afinal Mapengo esteve lá e não conheço a sua predilecção pela religião.

Um Porco uniu moçambicanos de raças, culturas, religiões, credos políticos, preferências matrimoniais etc no mesmo espaço. O espaço do Bamo. A sua casa que ele e sua família nos abriram.

Desengane-se quem pensa que andamos às turras. Nem por isso. Garrafas existiam muitas (que Bamo vai rentabilizar) e o máximo que aconteceu foi chegarmos com elas cheias e deixámo-las vazias. Não vi nenhuma voar em direcção a ninguém, nem esventrar quem quer que fosse.

Vi o Ismael gracejar com o Rui de Carvalho sobre a sua tendência de crair jornais… é que rivalizava com uma tendência do Ismael. Essa guardo para quem lá esteve e quem não esteve que nos namore para ser convidado na próxima ronda.

Procuramos o Abel Mabuco. Supõe-se que seja o Rui Lamarques. Eu conheço um Mabuco (Abel por acaso mas não este polémico do Facebook). Foi por esta procura do Mabuco que foi liminarmente recusada uma segunda ronda de apresentações para os pseudónimos… pelo menos os do Facebook.

Valeu nos conhecermos. Oh…a Nadja das índias como é linda. A Soraya Dlhakama que guarde lá o que foi dito e não leve para outros ambientes onde eu e ela nos podemos encontrar (ela sabe quais). O Egídio Vaz lá veio com a sua ciência histórica auxiliado por José Belmiro.

Consta que o Porco, o tal que nos uniu a todos, foi BEM TRATADO pela nsikati Ximbitani ajudante principal da Sra. Bamo. Afinal não foram noticiados casos de intoxicação alimentar embora, alguns, devidamente identificados como Rui Lamarques, Paulo Araújo ou mesmo a Soraya estivessem no grupo dos que suspeitávamos que não conseguiriam sair dali devido a quantidade de pedaços dos sois animais consumidos. É que houve um segundo. O Cabrito que não comeu ali em casa do Bamo mas foi comido da panela.

Não consta que ninguém tenha soprado nada. Haveria um prejuízo a nação. Aquelas maquinetas avariariam de certeza. Que o diga o Nhachote.

Nem as estradas maltratadas pela chuva que caiu horas antes, nem as tendências do magazineiro negar qualquer papinho (como por exemplo as “ilhas” Machope e dos Kambane/Mondlane no império de Gaza) impediram momentos de pura diversão.

É claro que foram fixadas alianças. Eu e o Ismael vamos a Matola na quarta-feira resolver assuntos comuns. Se conversa é boa, tecto é ainda melhor.

Obrigado Bamo.