Um dos destaques noticiosos dos últimos dias foi o anúncio/entrega do pacote financeiro de apoio ao Orçamento de Estado e a alguns projectos sectoriais ao governo moçambicano pelo G19.
A pompa deste anúncio e o destaque dado aos cortes na ajuda por alguns países me fizeram recuperar o questionamento do Elísio Macamo lançado num debate aqui há algum tempo sobre o que estamos a fazer para prescindirmos da ajuda externa a médio prazo.
Parece que nos incomoda pouco.
A primeira página de um semanário SAVANA de 3 de Junho Corrobora um pouco a ideia de que somos nós que fazemos alarido com o corte da ajuda muitas vezes acriticamente. Para aquele semanário o corte é um cartão amarelo ao Governo não é nem se quer visto no prisma da crise que assola muitos dos países que nos apoiam.
Se a ajuda internacional fosse mesmo boa, os europeus a aceitariam de bom grado. Vejam o que se passa Em Portugal que, como noticia o País de 06 de Junho último, o PS e José Sócrates foram castigados por terem permitido a chegada do FMI a Tuga. Só esse exemplo devia nos fazer perceber o quanto nos devemos empenhar para nos livrar deste fardo o quanto antes.
A pompa deste anúncio e o destaque dado aos cortes na ajuda por alguns países me fizeram recuperar o questionamento do Elísio Macamo lançado num debate aqui há algum tempo sobre o que estamos a fazer para prescindirmos da ajuda externa a médio prazo.
Parece que nos incomoda pouco.
A primeira página de um semanário SAVANA de 3 de Junho Corrobora um pouco a ideia de que somos nós que fazemos alarido com o corte da ajuda muitas vezes acriticamente. Para aquele semanário o corte é um cartão amarelo ao Governo não é nem se quer visto no prisma da crise que assola muitos dos países que nos apoiam.
Se a ajuda internacional fosse mesmo boa, os europeus a aceitariam de bom grado. Vejam o que se passa Em Portugal que, como noticia o País de 06 de Junho último, o PS e José Sócrates foram castigados por terem permitido a chegada do FMI a Tuga. Só esse exemplo devia nos fazer perceber o quanto nos devemos empenhar para nos livrar deste fardo o quanto antes.
2 comentários:
Caro Júlio a sua pergunta é pertinente e é ainda mais interessante quando é debatida a este nível. Porque quando os economistas (nós) sentam “no chão” e analisam dados como; PIB, população, balança de pagamentos, despesa pública, investimento público, dívida pública e outras macroeconómicas, para responder a sua questão desistem antes de terminar. A rubrica despesa pública é muito assustadora mas impreterível. A solução passa necessariamente por esta rubrica. A nossa estrutura político-governativa não dá espaço para flexibilizar cortes aqui é muito complicado. Confesso que tenho dificuldades de encontrar saída do contínuo endividamento fora desta rubrica. Falar de aumento de base tributária, acabar com corrupção, burocracia.... é utopia.
Jaime Langa
Jaime,
E a producao? E o melhor aproveitamento (local) dos nossos recursos naturais? Nao haverao mesmo saidas ou eh um pessimismo exagerado o seu?
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