Sábado 31 de Janeiro de 2009, ficará na memória como o dia em que o virtual cruzou com o real e se fortaleceram laços criados à distância de vários, clicks, de vários comentários na blogosfera e de debates intermináveis sobre os mais diversos aspectos da vida social, política e económica de Moçambique.
Foi interessante. O pretesto foi o aniversário da blogósfera Ximbitane.
O Bayano, esse mesmo como que por magia, magistralmente trazido pela prudente condutora que é a Nsikati Yndongah, tornou-se real, de carne e osso. Ficou claro que a ponderação com que se apresenta a nós na blogosfera não é virtual, é tão real como ele ter estado ali, naquele fim de tarde.
"Este é o meu amigo Jorge". Foi assim que apresentei o Jorge Saiete à Ximbitane. "Calma ai, esta cara não me é estranha, tu és o Saiete, sim o Jorge Saiete, ampliei a sua foto para poder ver o Júnior, que complô é este?" Foi assim que a Ximbitane reagiu. E não havia complo nenhum, apenas a alegria de nos conhecermos, de verdade, uns aos outros.
Onde está o Amosse? E o Shir? Ouvi que vinham. Lá veio a explicação e a frustração de que sairia dali sem ter conhecido esses também. Mais ainda porque queria pedir ao Macamo (o Amosse já que o outro Macamo está lá onde faz muito frio), para no seu blog, comentar e dar o seu ponto de vista sobre o hit "É só Fazer Katla" de Mr. Dino e DJ Damost hehehe. Ao Shir há umas perguntas que urge fazer mas que só podem ser feitas ao vivo e em directo.
E a Xim nos apresentou á família presente. Os filhos, a mãe, tias amigas, primas etc. O Jorge dançou. Eu declinei o convite já que, para dança, os meus pés são ambos esquerdos (em suma, não sei dançar).
Bolo, mutlutlus, carne, batat frita...
Foi lançada a ideia de um encontro no "corredor do Nkobe" lá na machava Nkobe, onde reside o Saiete. Proponho último sábado do mês, 14 horas onde todos são bem vindos. Aceitam?
O Amosse disse (lá no Masturbatório): Ó Lazaro, bem-haja por denunciares esta faceta do Mutisse. Na verdade, reconheço no Júlio muitas qualidades, só não sabia que teria de acrescer mais uma: a de excelente cronista. Bom pela crónica, fica a ideia de que “quem não esteve não sabe o que perdeu” (quem não está não sabe o que vai perder, malta vai txilar até ao amanhecer-Danny OG), inda bem, que não seguiram o exemplo deste cantante, como ousa chamar Gilberto Mendes. Quis o infortúnio que não fosse. Mas essa de dizer que a história é cíclica, de que mesmos factos se repetem só que em momentos diferentes não vale, porque quando se cimentar a data para avançarmos lá para o “corredor de Nkobe” em casa do Saiete, até a pé chegarei. Quanto a dança, eu e o Saiete iríamos formar um par Muthisse, só não sei, se haveriam de chamar dança a minha, porque, amigos dizem que faço Modaskavalu e não dança. E não tem razão eles? Lázaro, vamos atiçar esta ideia do Corredor de Nkhobe…..
O Lázaro Respondeu: AmosseEu estou a erquer minha palhota lá em Nkobe e é positivo saber que há lá um dos nossos, quer dizer , é uma motivação, e eu quero que a ideia seja colocada em prática. Não sabia o Mutisse cronista mas surpreendeu-me pela positiva com a maneira seca e directa que incitou em nós a vontade de ter la estado.Venha Mutisse e diga o que acha da nossa posição (Amosse e Lazaro) queremos ir a Nkobe, Singathela, Gorongosa, onde poderíamos transformar o virtual em real.
Eu disse: Vamos cimentar a ideia. Eu tenho o email e o número de telefone de alguns podemos usar esta via e os nossos emails para marcar bem a coisa. Em princípio, estamos a falar de 28 de Fevereiro (sábado)! Há muitos companheiros que não conhecem o local e é necessário marcar pontos de encontros e tudo mais. Vamos a isso.mutisse@hotmail.com pode ser igualmente usado. O Jorge Saiete está dentro claro! A Xim, a Yndongah, o Baiano e outros que se manifestarão acredito que estarão também.
Venham dai
15 comentários:
Niku dentro!
Heheheh, não esperava outra coisa de ti. Desde logo, já estamos Eu, Tu, o Lázaro, o Amosse, o Saiete (claro), a Yndo...
O Elísio Macamo diz que eu torturo gente na diáspora hehehehe, era para excluí-los desta? Não, nem pensar. Se bem que ele ainda vai a tempo de fazer ligações de chapas, comboios, aviões, navios, canoas (chove a cántaros em Maputo), até cá chegar. O mesmo se aplica o Bantu Josué lá da brasilândia onde ele está exilado e ao Patrício aqui ao lado(?).
Pessoal, continuemos a confirmar...
Mutisse
ma tikhorisa, e ainda bem. chegado o dia vou rebolar na neve farta que anda por aqui e vou pensar em vocês!
Ao fim do dia, esse coisa de virtual nem é tanto virtual assim hehehehe...
Nelson, vens? Quero re-confirmar essa sua informação hehehehe.
Mutisse´
PS: peço o seu email...
mutisse meu irmao, ando muiiiiiiiiiiiiito busy, mas no dia 28 estarei pronto para vos receber la no Corredor de Nkobe. abraco
Essa coisa ta ficando seria xi!!!!
Oh Nelson, parece que já começou séria. A julgar pelo relato do dia 31, e pelas abordagens aqui, nós que estamos longe de Maputo só podemos ansiar pelo relato romancizado do meu irmão Júlio...
Please façam umtchin tchin pelo 12 de Fevereiro do Nelson
Epa, alguém tem que desenvolver o país a partir do Distrito oh Matsinhe hehehe.
O Shir me ligou. Pareceu-me que ele tem 99.9% de certeza de que estará lá.
Não se preocupe Matsinhe. Mais do que escrever traremos FOTOS dos convivas hehehehe.
Peço a quem possa para que por email me ponha em contacto com a Ivone Soares...
Mutisse
Hehehehe, esta "hoti" demais! Ha espaco para a manjacazian soup?
Lol...Tou quase a dizer um palavrão daqueles bem cabeludos! Anda uma tipa a dias aqui a cantar que tá carente, que ninguém lhe da atenção e v.excia aqui a lembrar-me que perdi a festa da Xim.
PIOR... a programarem uma saída que parece TDB ( traduzindo: tudo de bom) e eu aqui, fico a ver navios!
Avisem-me antes de chaparem as fotos aqui assim não apareço, pois estarei tão roxa de inveja que provavelmente estrebucho bem antes de apreciar tudo.
Bom, o mínimo que podem fazer é curtirem ao MAXIMO e guardarem esse momento tão especial para as amizades virtuais que aos poucos se tornam reais.
Bjs meus
P.S. Xiii...como tou envergonhada, se meu pai me visse a fazer uma cena destas ficaria preocupado com a educação que me deu hahaha...bjjjjjjjjjjj
Oh Xim gostei da ideia de levar a manjacazian, adoraria a. Ouvi dizer que precisamos de uma faca para servir, hiiii!
Oh Avid, nao chores, da proxima vamos a maquinino hehe. Ate la!
Xim, porque não? hehehehe
Avid, sei de um barquinho que parte daí dia 26 esgueire-se e entre nele e venha juntar-se a nós. Vamos improvisar uma forma de estares ON e presente...
Yndo... não precisa tanto. É verdade que a MS é bem consistente mas não chega a ser uma XIMA hehehe.
Oh! Entao ainda bem que sim. Gente, esta prometido: ha MS!
O MPLA COMO MARCA
O MPLA como Marca representa um poder permanente em função de mais do que a sua história e multiplicidade de histórias e perpetuações das suas tradições.
Um dos factores qualitativos de recriação da sua força consiste na lealdade da corrente regeneradora dos seus aliados.
Os seus atributos, qualidade e expectativas criadas e uma amálgama de resultados e sua funcionalidade reforçam uma narrativa que impulsiona a sua existência.
Não há dúvida de que as crenças sagradas, criações, metas e seu prestígio, sua visão e missão, capacidade de inovação reforçam o seu posicionamento.
A sua suposta notoriedade e fidelização em constante construção criando boas ligações emocionais melhorarão consideravelmente essa marca.
Sendo assim será que a marca MPLA é um sistema propulsor e fonte de criação de valor?
Será que a notoriedade do MPLA continua a ser evocada de forma espontânea?
Para que a marca MPLA se perpetue será necessário que as atitudes das pessoas correspondam a avaliações globais favoráveis.
Não há dúvida que a força da marca MPLA quase se confundirá a um culto descentralizado e de interacções e laços fortes e experiências partilhadas que criam várias identidades verbais e simbólicas.
Para falar da antiguidade da Marca MPLA teremos que falar forçosamente do seu núcleo fundador de Conacry dos anos 60.
A marca MPLA se perpetua pelo seu prestígio devido as associações intangíveis, pelo seu simbolismo popularizado incontornável e grandes compromissos com o passado.
O MPLA como marca, alem de possuir narrativas de sobrevivência, inclui testemunhos que dão a história, significados mais profundos e grande carácter de emocionalidade.
A história do nacionalismo e luta de libertação pelos actores de renome a partir da fundação do MPLA em Conacry pelos seis fundadores bem personalizados, como Viriato da Cruz, Mário Pinto de Andrade, Hugo José Azancot de Menezes, Lúcio Lara, Eduardo Macedo dos Santos e Matias Migueis perpetuarão essa marca de forma reflectida.
Poderemos então afirmar que os fundadores de Conacry foram os agentes prioritários e fundamentais da verdadeira autenticidade da marca MPLA.
A dinâmica da história e a construção de identidades pressupõem estados liminares, pelo afastamento constante de identidades anteriores.
Desenvolver a cultura da marca MPLA exigirá um constante planeamento e estratégias que permitirão reunir e sentir esta marca global.
Para terminar apelaria que nas verdadeiras reflexões que a lenda da marca não obscurecesse a lenda dos fundadores verdadeiros artífices.
Escrito Por:
AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES
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