Quando em plena sexta-feira 8 de Maio, por volta das 17.30, o meu telefone tocou e, do outro lado da linha me foi anunciada a ordem “venha ate a AEMO, estou aqui com o Egidio Vaz” pela voz da Nyikiwa, da comissão organizadora do encontro do dia seguinte, fiquei animado. As lourinhas que me acompanharam a chegada ao local condicionaram o terreno seco em que o meu amigo Macamo (o que está em Moçambique) me havia plantado.
Fiquei a saber daqueles dois amigos que o encontro do dia 9 prometia e se perspectivava a presença de muitos companheiros da blogosfera, muitos dos quais nos cruzamos em vários comentários em conversas, não poucas vezes, acaloradas. Alguns desses, como são os casos do Shir (através deste a Nina e a minha melhor amiga Nicole), o Chacate, o PC, o Ilídio, o Stayleir tinham confirmado as presenças numa SMS que lhes enviei na manhã de sexta-feira, tendo tratado logo a seguir, de dar o report a chefe.
Apesar do meu atraso, o encontro de sábado não defraudou as minhas expectativas; as conversas em torno dos debates que correm na blogosfera, da postura de muitos de nós e de alguns em particular, o debate havido sobre a necessidade de deselitizarmos os nossos debates alargando-os a outros sectores sem acesso a Internet através da imprensa escrita, bem como sobre a necessidade de desses debates tirarmos ilações que podem influenciar decisões e os próprios decisores (fomos ate honrados com a presença de um deles).
Por gostar de ambientes onde as diversas opiniões se expressam livremente, fiquei animadíssimo com aquele encontro, principalmente tendo em conta o período eleitoral que se avizinha.
Vi no conjunto de jovens ali presentes, de formação, origens e convicções (incluindo politicas – porque não) diversas, a esperança de, através de diversos ângulos de intervenção, partindo dos próprios blogs, influenciar os temas que devem merecer destaque e maior debate neste período.
Sem sermos hipócritas a ponto de negar ou esconder os nossos alinhamentos e convicções politicas, tenho uma forte convicção de que os nossos blogs não serão meros panfletos políticos, meros difusores dos feitos e acontecimentos dos nossos partidos de eleição; tenho a esperança que podemos influenciar a agenda do debate político nos meses que se avizinham ate as eleições. Tenho fé que podemos influenciar abordagens sobre os diversos temas relativos a educação, saúde, emprego, criminalidade (ainda bem que o Egidio Vaz e o Nkutumula aceitaram o repto de escreverem sobre a relevância ou irrelevância da sociologia no combate ao crime e/ou mesmo no campo das ciências heheheh) e muitos outros temas.
Os presentes naquele encontro eram todos, pelo menos em idade, jovens que no nosso contexto moçambicano precisam, urgentemente, de definir claramente a sua agenda e defender os seus ideais. É por isso que, a eloquência, a inteligência e a oratória apresentada pelos que estiveram lá presentes me anima para ideia de que, para a sociedade como um todo, e para os partidos ou organizações a que eventualmente pertençamos ou com as quais simpatizamos, saberemos passar uma mensagem sobre o que queremos do nosso pais.
Saberemos, de certeza, dizer o que pensamos da educação no nosso pais; saberemos sugerir ideias sobre os curricula educacionais e os resultados que podem advir desses curricula; saberemos, já que somos a faixa populacional que mais sofre com o desemprego, apresentar ideias sobre as prioridades que devem ser dadas na educação no pais e limar arestas no que estiver a ser feito mas não bem feito. Eu sugeriria, por exemplo, maior celeridade na reforma do ensino técnico. Há muito que se fala dela e ainda não vi resultados que condigam com o tamanho do investimento em curso.
Saberemos sugerir que o aumento em termos de quantidade em salas de aula, hospitais, casas de justiça etc, deve ser acompanhado pelo aumento da qualidade de serviços ai prestados com claros benefícios para os cidadãos.
De certeza que podemos opinar sobre os fundos de desenvolvimento de iniciativas locais, propondo alternativas e critérios diferentes da sua locação aos destinatários se depreendermos que o mecanismo actual não e funcional.
Tenho mesmo fé que saberemos estar nos meses que se avizinham. Que forçaremos os políticos a apresentar-nos planos devidamente elaborados que merecerão o nosso escrutínio e debate, não para os botar abaixo, mas para os enriquecer já que, ao fim, será um desses que será sufragado pela maioria e que orientara os destinos do pais nos próximos 5 anos.
Bem hajam mais encontros daqueles, espero que o espírito não mude, debate ate ao limite.
Mutisse.
PS1: Espero que todos se lembrem e contribuam para o projecto que “esbulhamos” as Vasikate tornando-se nosso e que não caia no esquecimento. O 1 de Junho esta a porta e precisamos agir o quanto antes. Eu já sei qual será a minha contribuição: serei motorista… e consumidor de todo e qualquer acepipe que se prepare.
PS2: Egidio e Nkutumula, estamos a espera das vossas dissertações sobre a sociologia.
PS3: Ximbitane (espero que já esteja calma) desafio-te a dares o pontapé de saída nesta de “influenciar” o debate neste período eleitoral. Como pedagoga, que tal falares dos desafios que se colocam na sua área de actuação? Eu farei o mesmo.
Fiquei a saber daqueles dois amigos que o encontro do dia 9 prometia e se perspectivava a presença de muitos companheiros da blogosfera, muitos dos quais nos cruzamos em vários comentários em conversas, não poucas vezes, acaloradas. Alguns desses, como são os casos do Shir (através deste a Nina e a minha melhor amiga Nicole), o Chacate, o PC, o Ilídio, o Stayleir tinham confirmado as presenças numa SMS que lhes enviei na manhã de sexta-feira, tendo tratado logo a seguir, de dar o report a chefe.
Apesar do meu atraso, o encontro de sábado não defraudou as minhas expectativas; as conversas em torno dos debates que correm na blogosfera, da postura de muitos de nós e de alguns em particular, o debate havido sobre a necessidade de deselitizarmos os nossos debates alargando-os a outros sectores sem acesso a Internet através da imprensa escrita, bem como sobre a necessidade de desses debates tirarmos ilações que podem influenciar decisões e os próprios decisores (fomos ate honrados com a presença de um deles).
Por gostar de ambientes onde as diversas opiniões se expressam livremente, fiquei animadíssimo com aquele encontro, principalmente tendo em conta o período eleitoral que se avizinha.
Vi no conjunto de jovens ali presentes, de formação, origens e convicções (incluindo politicas – porque não) diversas, a esperança de, através de diversos ângulos de intervenção, partindo dos próprios blogs, influenciar os temas que devem merecer destaque e maior debate neste período.
Sem sermos hipócritas a ponto de negar ou esconder os nossos alinhamentos e convicções politicas, tenho uma forte convicção de que os nossos blogs não serão meros panfletos políticos, meros difusores dos feitos e acontecimentos dos nossos partidos de eleição; tenho a esperança que podemos influenciar a agenda do debate político nos meses que se avizinham ate as eleições. Tenho fé que podemos influenciar abordagens sobre os diversos temas relativos a educação, saúde, emprego, criminalidade (ainda bem que o Egidio Vaz e o Nkutumula aceitaram o repto de escreverem sobre a relevância ou irrelevância da sociologia no combate ao crime e/ou mesmo no campo das ciências heheheh) e muitos outros temas.
Os presentes naquele encontro eram todos, pelo menos em idade, jovens que no nosso contexto moçambicano precisam, urgentemente, de definir claramente a sua agenda e defender os seus ideais. É por isso que, a eloquência, a inteligência e a oratória apresentada pelos que estiveram lá presentes me anima para ideia de que, para a sociedade como um todo, e para os partidos ou organizações a que eventualmente pertençamos ou com as quais simpatizamos, saberemos passar uma mensagem sobre o que queremos do nosso pais.
Saberemos, de certeza, dizer o que pensamos da educação no nosso pais; saberemos sugerir ideias sobre os curricula educacionais e os resultados que podem advir desses curricula; saberemos, já que somos a faixa populacional que mais sofre com o desemprego, apresentar ideias sobre as prioridades que devem ser dadas na educação no pais e limar arestas no que estiver a ser feito mas não bem feito. Eu sugeriria, por exemplo, maior celeridade na reforma do ensino técnico. Há muito que se fala dela e ainda não vi resultados que condigam com o tamanho do investimento em curso.
Saberemos sugerir que o aumento em termos de quantidade em salas de aula, hospitais, casas de justiça etc, deve ser acompanhado pelo aumento da qualidade de serviços ai prestados com claros benefícios para os cidadãos.
De certeza que podemos opinar sobre os fundos de desenvolvimento de iniciativas locais, propondo alternativas e critérios diferentes da sua locação aos destinatários se depreendermos que o mecanismo actual não e funcional.
Tenho mesmo fé que saberemos estar nos meses que se avizinham. Que forçaremos os políticos a apresentar-nos planos devidamente elaborados que merecerão o nosso escrutínio e debate, não para os botar abaixo, mas para os enriquecer já que, ao fim, será um desses que será sufragado pela maioria e que orientara os destinos do pais nos próximos 5 anos.
Bem hajam mais encontros daqueles, espero que o espírito não mude, debate ate ao limite.
Mutisse.
PS1: Espero que todos se lembrem e contribuam para o projecto que “esbulhamos” as Vasikate tornando-se nosso e que não caia no esquecimento. O 1 de Junho esta a porta e precisamos agir o quanto antes. Eu já sei qual será a minha contribuição: serei motorista… e consumidor de todo e qualquer acepipe que se prepare.
PS2: Egidio e Nkutumula, estamos a espera das vossas dissertações sobre a sociologia.
PS3: Ximbitane (espero que já esteja calma) desafio-te a dares o pontapé de saída nesta de “influenciar” o debate neste período eleitoral. Como pedagoga, que tal falares dos desafios que se colocam na sua área de actuação? Eu farei o mesmo.
PS4: Jorge Saiete, embora por escassos minutos, devido a sua agenda apertadissima (como sao as agendas dos homens importantes) gostei de te ver la. Deu para ver que valorizaste aquele encontro.
PS5: Blogers na diaspora ou longe de Maputo, so posso dizer que perderam uma tarde muito a boa...
18 comentários:
O encontro do dia 9 certamente ficará na memória dos bloggers ali presentes. Foi uma tarde bastante animada e, na minha óptica, pouco produtivo. Pois os ilustres passaram a maior parte do tempo a demonstrar a sua eloquência, e no fundo não se disse nada de relevante. Apenas aterram-se a reclamar do comportamento de certos indivíduos que fazem da bloguesfera o seu reino e a desenterrar do passado alguns projectos mal sucedidos. Mas deixemos isso de lado. Houve os aspectos positivos como o projecto de responsabilidade social (espero também que ninguém se tenha esquecido) e oportunidade de conhecer alguns digníssimos bloguistas.
Realmente pude verificar que o país dispõe de verdadeiros cérebros que com a sua capacidade e inteligência são capaz de influenciar ou usar o “quepe de comandante” para dirigirem sabiamente esta terra gloriosa. Alegra-me saber que existem jovens formados em diferentes áreas de conhecimentos de suma importância para o desenvolvimento da pátria amada. Levem um abraço!
Eu também acho o encontro muito divertido. Isso só, já é produção, caro Shir!
E pelo menos eu não espersva outra coisa senão alegria.
Essa de reuniões para grandes decisões...esqueço por enquanto. A mudança é feita de coisas pequenas; principalmentequando são sérias e irreversíveis.
O que na verdade tenho a certeza que ficou acordado unânimamente foi que TEM QUE HAVER A PRÓXIMA VEZ. Facto que me anima.
Vamos voltar a nos ver malta!
Abraços.
Shir,
Vamos retirar os 25, 30, ou mais minutos em que ficamos emperrados a ouvir certos desabafos e valorizar o que de positive se falou e disse.
De tudo o que se disse acho que ficou claro para todos que, ao expormos as nossas ideias publicamente nos mais diversos fóruns de debate, estas merecerão a leitura e reacções das pessoas que as lerem. Isso será feito de varias formas, umas vezes agressivas outras vezes violenta mesmo pois, cada qual eh como eh.
Ficamos a saber do “desenterrar do passado alguns projectos mal sucedidos” a razão do falhanço desses projectos, que nos ajudara a perspectivar como não falhar nos projectos que desenhamos inclusive nesse da responsabilidade social.
Outro aspecto positivo que achei daquele encontro, eh que embora com perspectivas diferentes, concordamos que há muito saber nos nossos debates na blogosfera e que o que temos dito nos nossos debates pode ser capitalizado para influenciar decisões e decisores deste pais.
Shir, aquele encontro foi uma pequena amostra de que o pais dispõe de gente com capacidade para pensar soluções para o pais. Dos debates que correram, o projecto de responsabilidade social e ate no mais descontraído debate sobre a sociologia cometimento com a pérola do indico.
Ainda estou a espera do Mapengo e do Egidio Vaz que produzam um manifesto sobre a abordagem que devemos ter da nossa historia (na sua qualidade de historiadores, ainda por cima, formados na Maior e Mais Antiga).
Estou a espera que o Mapengo desenvolva o seu raciocínio segundo o qual “a fase de lua-de-mel da construção da nação como pensado em 1975 acabou e há que reinventar novos ideais” e o papel que a sociologia pode ter nessa reinvenção, assim como o desafio que se coloca aos historiadores na investigação da historia do pais sem vestir o casaco da contestação da Frelimo Partido, de modo a que não se escreva uma historia anti Frelimo mas uma historia de Moçambique.
Quem sabe se, se não podemos fazer coro pela publicação do Volume III da historia de Moçambique que, segundo o Egidio, já devia ter saído.
Por tudo isto de positivo, sinto saudade do encontro e espero, como diz o Egidio Vaz no seu comment que nos encontremos em breve e que, esse breve seja na materialização do projecto.
Mano, o III volume da História de MOçambique nao ira sair tao já. Hehe, ninguem sabe até do paradeiro do seu manuscrito! Grave. procure o professor Yussuf Adam que te irá dar algumas dicas.
Bravo! Creio que o encontro do dia 9 foi muito produtivo! Agora, temos que deinamizar os pontos discutidos e sermos mais interventivos. Bem haja aos bloguistas Mocambicanos!
Nzi bongile Mutisse,
Olha, foi muita pena nao ter consiguido enjoiar convosco mas farei de tudo para que das proximas vezes possa estar do principio ao fim. Muita e muita pena mesmo, porque estava com apenas 5 minutos e perdi uma nobre oportunidade de conhecer outros bloguistas, como Egidio Vaz e tantos outros.
Companheiros, alguem me pode fazer um email a me contar com detalhes o projecto discutido de modo que também me possa envolver activamente?
Quanto aos debates que temos na blogsfera, também acho que precisamos de desilitizarmos e sempre que possivel procurarmos evitar usar este espaço virtual como lugar de troca de vãs acusações e contra acusações. Vamos sim, usar os blogs para discutir o nosso Moçambique, criticarmos com o intuito de melhor compreender os factos e visando a melhoria do bem estar das gentes deste país.
Acredito que neste país temos muitas cabeças com ideias brilhantes mas que muitas vezes as ideias não são tidas em conta porque falhamos na forma de apresenta-las. Lembro-me dum animado debate que anda em muitos blogs sobre a qualidade do nosso debate e da critica que fazemos. Me parece um debate útil mas que, quanto a mim, falha pelo facto de as pessoas, que melhor poderiam contribuir, terem mentes armadas, e que não conseguem avançar as suas ideias ou criticas construtivamente e sem pisar o dedidnho de quem produziu a ideia objecto da critica. Acho mau e péssimo e me parece que nesse aspecto falhamos bastante.
Mutisse, há que desarmarmos as mentes para que possamos produzir um debate frio e pacifico e que no fim produzá ideias úteis para este meu e nosso Moçambique.
Kanimambo
É isso Nyiki, acho que o encontro foi produtivo. Não podemos nos atar às coisas que, nos nossos pontos de vista, possam parcer negativas. Temos que buscar o SUMO da coisa. Feitas as necessárias ressalvas e deduções, para mim o encontro foi bom. Agora é procurar materializar as coisas.
quem assumiu tarefas deve cumpri-las. Aguardo
Egídio,
Está na hora de quebrar tabús. A nossa geração tem o dever de pegar a estafeta e correr para frente, que é como quem diz, preparar os conteúdos educacionais, o quadro político normativo, etc etc, incluindo apresentar dados históricos comprovados, que corrijam ou enriqueçam os que já são do domínio público.
Nesse aspecto, somos todos chamados a, conhecendo fontes históricas de relevo, que tenham, inclusive, obtido a "chancela" de cientistas de reconhecido mérito na área, a resgatar essa fonte de conhecimento a bem de todos.
Não acha?
Ainda bem que mutisse tratou de trazer em rezenha nas "Indeias Subversivas" assim cumpri com uma parte da minha responsabilidade.
Egídio, isso é que deve ser, liberdade, liberdade, liberdade espero o teu cruzamendo com Khutumula contem comigo.
Nyikiwa, tens uma responsabilidade grande a coesão do grupo depende do lider. "tome nota"
Salema, eh! cadê os critérios? não se esqueça de incluir as exigências da RM porque tem maior cubertura, embora Egídio já nos facilitará na BBC e RTP África hehehe...
Muhathe, a questão do blog para todos está na sua responsabilidade devulgue então!
Ximbita e Yndongah, torrem-se e fação o projecto andar tudo que der mal ou bem serão as primeiras tá?...
Stayler e Macie, fiscalizem o cumprimento das medidas tomadas e reportem a Nyikiwa e Macamo.
Eu, Duma e Nobre estamos com todo o grupo no que der e vier.
Mutisse mais velho, vai treinando a guitara porque as crianças estão a espera. Terá que ir anima-los... hehehe... gostei da ideia acho que é possivel encontrar um artista de bom senso para nos doar isso!
Abraços a todos
Acredito que perdi. Mas, que fazer, nós que estamos longe da town só podemos nos contentar por saber que os que estiveram não deixaram seus créditos em mãos alheias e demonstraram que o país tem gente que pensa.
A todos deixo a mensagem abaixo. Pensem nela. É um trecho da música "me against the world" de 2 Pac. Vão perceber porque a mando. Quem não entende inglês que me avise:
With all this extra stressin
The question I wonder is after death,
after my last breath
When will I finaly get to rest? Through this supression
they punish the people that's askin questions
And those that possess, steal from the ones without possesions
The message I stress: to make it stop study your lessons
Don't settle for less - even the genius asks-es questions
Be grateful for blessings
Don't ever change, keep your essence
The power is in the people and politics we address
Always do your best, don't let the pressure make you panic
And when you get stranded
And things don't go the way you planned it
Dreamin of riches, in a position of makin a difference
Politicians and hypocrites, they don't wanna listen
If I'm insane, it's the fame made a brother change
It wasn't nuttin like the game
It's just me against the world
Me against the world
Um dia desses "pinto" num desses encontros. Estou me fartando de perde-los. ja agora perdi a chance de me encontrar com a Nykiwa que se encontra desde o Domingo no Chiveve.
Mutisse.
Nao tenho comentarios porque eu nao estava no encontro/convivio na AEMO.
Proxima vez serei um "Pendureiro" caso tenha tempo claro.
Espero que me recebam.
Aquele Abraco
Horacio Zunguza
Martin, sumido.
Pus me de facto a pensar neste trecho mas caímos, em alguns desses trechos, nas generalizações de que o Nelson, lá no seu canto, critica e eu concordo com ele.
Vou destacar alguns:
they punish the people that's askin questions
Quem pune quem faz perguntas? Estarás, contextualizando, a sugerir a indemocracidade de alguma ou algumas organizações da nossa sociedade?
Eu entendo que estamos a evoluir! Estamos a andar para um sistema em que, a todos os níveis podemos dizer o que pensamos. É um facto que estamos a andar a passo de camaleão mas, chegaremos lá. Basta que sejamos camicases e digamos sem receios o que pensamos. Ninguém nos vai punir
And those that possess, steal from the ones without possesions
Esta é problemática... quem são os tais? Como o fazem? Estaremos naquela de que TODOS SABEM? Eu não sei... explique-se.
The message I stress: to make it stop study your lessons
Claríssimo. Conselho sábio este.
Don't settle for less - even the genius asks-es questions
Questionar, questionar sempre. O Dr. Macamo (algumas vezes incompreendido nesta cruzada)sugere-nos que questionemos sempre. Não há conhecimento absoluto... mesmo os génios partem de perguntas, e porque é que nós que não somos génios vamos recusá-las?
Be grateful for blessings
Ok.
Don't ever change, keep your essence
Sim.
The power is in the people and politics we address
Esta é essencial. Mas a compreensão desta tirada 2paciana só será total se nos assumirmos como cidadãos e termos plena certeza de que, como povo, e em democracia, o poder que Guebuza tem, vem de nós, somos nós que o investimos de tal...
Always do your best, don't let the pressure make you panic
Ok. Este deve ser o goal de toda a gente: tentar fazer sempre o melhor todos os dias, superar-se. Como é que nos livramos do pânico?
Zunguza,
Não é possível pendurar conhecimento, nem na cerveja descendo goela abaixo heheheheeh. Só se pode estar e essas coisas estão sempre lá. Venha e será sempre bem vindo.
JSM
Olá amigos
Passei por aqui para ler sobre o vosso/nosso encontro. Tenham/os mais possibilidades para mais encontros! Não sei qual foi a percentagem dos presentes mas para tal era preciso quantos blogs e bloguistas temos.
Abracos
caro júlio e demais bloguistas, estao todos de parabéns pela iniciativa. também gostaria de ter estado presente para enriquecer a discussao sobre o passado e, talvez, temperar o entusiasmo com a advertência de que nao sao as soluçoes que nos fazem falta, mas o conhecimento claro do problema. o objecto do nosso questionamento devemos ser nós mesmos, isto é o que nos leva a supor que sabemos seja o que for. acho que estao no bom caminho. persistam. abraços a todos.
Reflectindo, de certeza, em termos numéricos éramos poucos para o universo blogista moçambicano. Mas o encontro valeu mesmo assim; estiveram pessoas que representam, e bem, a massa pensante que este país está a parir e que está ciente de que tem um contributo valioso a dar a nação.
Elísio, obrigado por vires cá. Obrigado por insistires comigo e com todos quanto a necessidade de conhecer e conhecer o problema; de facto, só conhecendo o problema podemos apontar soluções práticas e exequíveis.
Um abraço
Postar um comentário